sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Dia Mundial da Alimentação











Enquadramento:• não podemos ficar indiferentes como seres sociais críticos;
• os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres;
• em que sociedade vivemos nos então;
• temos o dever de sermos “críticos (racionais) posicionados no Universo;”
• devemos agir conscientemente em prol dos mais desprotegidos;
• unamos as mãos numa luta incessante pela justiça social, pela Democracia.

Mais um dia mundial para comemorar! Como sempre os dias mundiais têm como objectivo, o chamar da atenção social, para a comemoração em causa. E, este será certamente um tema da maior relevância se quisermos reconhecer que vivemos numa sociedade neo-liberalista, sem qualquer dúvida. É do conhecimento do mais comum dos mortais, que objectivamente, assim é. Mas entretanto falamos de Democracia, como que estivéssemos a viver neste sistema político (desejável), nada mais falso, é a antítese. Morrem milhares/milhões de Seres Humanos por dia, a nível Mundial, e estes, são essencialmente, crianças e idosos, à fome – os mais desprotegidos.
Após este enquadramento, que serve apenas e só, para que nós, os que temos uma vida social e culturalmente mais favorecida, sejamos capazes de potenciar o dever moral e cívico que é intrínseco em cada um de nós, para podermos pugnar por aqueles, a quem a sociedade actual não quer ver nem ouvir – os excluídos. Caso o não façamos podemos ter um aumento exponencial da insegurança que a todos atingirá, se bem que os menos atingidos serão certamente, os ricos, que podem adquirir meios de segurança individual, e/ou pagar bem a seguranças privados e não só.
É a escola, essencialmente, quem promove todos os dias Mundiais, porque a escola é sem dúvida alguma o “motor” de qualquer sociedade, seja ela qual for. Um país que não aposte na educação dos seus cidadãos será irremediavelmente, um país vocacionado ao fracasso, escusado será ir buscar melhor exemplo do que o “nosso” – o português, que em vez de viver de realidades prefere viver de estatísticas, tal como tem acontecido até agora. Vejamos que estivemos no grupo dos 12 da união Europeia, mas éramos dos últimos. Hoje, estamos na União Europeia dos 27, após entrada dos países de Leste e continuamos na cauda da União Europeia, no que concerne ao desenvolvimento económico-social. Mas estamos nos primeiros lugares em corrupção e outras situações similares, já que neste país a justiça só funciona para alguns… claro está que segue a trajectória da água, ou seja vai parar sempre à parte mais baixa. É por estas e por outras, que dificilmente sairemos da cauda da Europa, como país, a menos que as estatísticas das “novas oportunidades,” e, oxalá passassem de estatísticas, para NOSSO próprio bem, mas infelizmente não parece que o caminho seja esse, embora reconheça que não devemos fazer futurologia, mas neste nosso querido país, as capacitações são medidas pela cor do cartão político. A enfermidade!
Actividade dinamizada pelas professora da Certificação de Adultos.

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